domingo, 29 de maio de 2011

Athens

Estavamos nós em Thessalanique, jogados nas cadeiras e sofás de um pequeno restaurante da estação de trem pensando em como proceder com nossa aventura. Tínhamos tempo demais para ser turistas na segunda maior cidade da Grécia e então o grupo optou pelo esperado, fomos para Athenas. Terra dos Deuses e seus templos, histórias e mais contos passados em um único lugar, de um único povo. A beleza da cidade é notável e com algumas informações colhidas na internet chegamos ao nosso hostel sem problemas. Nossa reserva não estava em mãos na recepção, mas nos deixaram tomar nossos quartos e cuidar de tudo mais tarde. Tudo como esperado, nada tão confortável, mas não menos que tudo mais. Nossa primeira saída nos levou direto ao ponto máximo da cidade Athens, a Acrópole. Descobrimos que estudantes não pagam para entrar na Acrópole, que todas as ruínas são de sua forma lindas e que o lugar é um destino imperdível pra quem quer conhecer o mundo como eu quero. Dentre outros eventos menores, encontramos um pé de amoras carregado e matamos a saudade de comer frutas. Entre uma centena e outra descobrimos que havíamos nos sujado um pouco e fomos nos aprumar para continuar o passeio. Logo após isso devido ao cansaço eu resolvi que seria uma idéia boa tirar um cochilo até descobrir que não podia dormir lá e que o Deus que o templo homenageia, Zeus, não gostou nem um pouco. Fomos pegos por chuva e muitos trovões que nos conduziram para o hostel novamente.

O gerente do hotel nos conduziu gentilmente a um restaurante típico e disse com todas as letras:  Não é um lugar bonito, mas a comida é boa e gosto de comer lá. Podemos dizer que o homem sabia do que falava, comida boa, barata, mas o lugar realmente não era um palácio....

Chuva + banho + cansaço = Dormir MUITO. Acordamos a noite já e em grupos separados saímos para comer e andar um pouco. 

No segundo dia fomos as compras dos souvenirs. Claro que não podia deixar de comprar um Botton pra minha coleção então já fui com destino pré-definifo. Voltas e mais voltas no centrinho perto da Acrópole e MUITA chuva novamente. Tudo feito, tudo resolvido e voltamos para a estação Larissa. Deixo dito aqui que nosso amigo Lincoln, aquele que tem barba e cabelo num mesmo segmento de estilo, disse que a estação é da irmã dele. Muito prazer Larrissa !! 

Esperar o trem foi tranquilo e tivemos a sorte de pegar um vagão relativamente vazio, já que alguns dos passageiros que tentavam entrar com duas ou três caixas de bananas e mais muita bagagem foram impedidos e deixados para trás. O azar é que em determinado ponto o trem parou, mas não apenas para recolher passageiros de outra estação, o trem parou para a entrada de um batalhão do exército grego. Daí pra frente foi uma confusão só, ninguém mais conseguiu dormir enquanto soldados gregos passavam de um lado para outro se apoiando nos bancos e conversando. Era mala por cima de mala, soldado por cima de mala, mala por cima de soldado, tamanha confusão e bagunça que só nós sabemos quão irritante foi, e pra finalizar acho que não tomavam banho havia dias. Sem problemas, apesar de tudo la estava ela. Pairando observadora por cima de nossas cabeças e dando a cor dos nossos corações ao ambiente. A bandeira do Brasil que desde então carrego em minhas costas flutuava sobre brasões de armas e soldados gregos imponente. Mostrando que onde quer que estejamos, carregamos nossa pátria conosco com orgulho, e no passar em vielas e restaurantes comuns cá pela Europa e ouvir sussuros do nome de nosso país, sabemos do respeito que representamos.

Thessalanique foi vivida em um dia. Apenas turistas cansados andando pelas ruas, mas ainda assim conhecemos o suficiente antes de pegar o avião que nos trouxe para Bruxelas.











Momento de utilidade pública. Sim estamos muito bem. Nossa viagem chegará ao final assim que saírmos daqui da Bélgica depois de amanhã e parte de nós termina suas aventuras recentes na Europa muito logo. Ontem a noite, tentando dormir no aeroporto de Brussels antes de vir hoje pela manhã para Brugges me peguei pensando que como em muitas ocasiões conheci pessoas e viví histórias com essas mesmas que ficarão pra todo sempre comigo, mas infelizmente não tardará o dia em que deixaremos de ser companheiros para ser apenas meros conhecidos com lembranças comuns, mas vagas.

Agradeço desde já a presença de todos aqueles que fazem parte das vidas de meus companheiros de viagem e digo que escrever só é um prazer porquê sei que algumas pessoas realmente se importam em ler nossos pensamentos. 

Estamos neste exatmo momento em Brugges, Bélgica, uma pequena cidade medieval. Linda demais em sua arquitetura e com pequenos detalhes como os canais similares aos de Venice na Itália para ornamentar ainda mais nossa visita. Assim que possível as fotos estarão aqui.

Um beijo a todos.

Saudades....

P

4 comentários:

  1. entro aqui e bate uma saudade, parece aquela dia q falta 30 minutos para nos despedirmos =/

    saudadeeeeee boboo

    ResponderExcluir
  2. E que por sinal eu ficava contando né ! HEuahuehauHeu

    saudades P

    ResponderExcluir
  3. vc era o mais chato dizendo "falta 30 .. 25 .. 18.." que raivaa q davaaa ... bobooo ahuuhauhahua

    saudade

    ResponderExcluir
  4. ebhaebhabehabehbahe raiva ? credooo !!

    bobo mas vc gosta !

    ResponderExcluir