Athens

Estavamos nós em Thessalanique, jogados nas cadeiras e sofás de um pequeno restaurante da estação de trem pensando em como proceder com nossa aventura. Tínhamos tempo demais para ser turistas na segunda maior cidade da Grécia e então o grupo optou pelo esperado, fomos para Athenas. Terra dos Deuses e seus templos, histórias e mais contos passados em um único lugar, de um único povo. A beleza da cidade é notável e com algumas informações colhidas na internet chegamos ao nosso hostel sem problemas. Nossa reserva não estava em mãos na recepção, mas nos deixaram tomar nossos quartos e cuidar de tudo mais tarde. Tudo como esperado, nada tão confortável, mas não menos que tudo mais. Nossa primeira saída nos levou direto ao ponto máximo da cidade Athens, a Acrópole. Descobrimos que estudantes não pagam para entrar na Acrópole, que todas as ruínas são de sua forma lindas e que o lugar é um destino imperdível pra quem quer conhecer o mundo como eu quero. Dentre outros eventos menores, encontramos um pé de amoras carregado e matamos a saudade de comer frutas. Entre uma centena e outra descobrimos que havíamos nos sujado um pouco e fomos nos aprumar para continuar o passeio. Logo após isso devido ao cansaço eu resolvi que seria uma idéia boa tirar um cochilo até descobrir que não podia dormir lá e que o Deus que o templo homenageia, Zeus, não gostou nem um pouco. Fomos pegos por chuva e muitos trovões que nos conduziram para o hostel novamente.

O gerente do hotel nos conduziu gentilmente a um restaurante típico e disse com todas as letras:  Não é um lugar bonito, mas a comida é boa e gosto de comer lá. Podemos dizer que o homem sabia do que falava, comida boa, barata, mas o lugar realmente não era um palácio....

Chuva + banho + cansaço = Dormir MUITO. Acordamos a noite já e em grupos separados saímos para comer e andar um pouco. 

No segundo dia fomos as compras dos souvenirs. Claro que não podia deixar de comprar um Botton pra minha coleção então já fui com destino pré-definifo. Voltas e mais voltas no centrinho perto da Acrópole e MUITA chuva novamente. Tudo feito, tudo resolvido e voltamos para a estação Larissa. Deixo dito aqui que nosso amigo Lincoln, aquele que tem barba e cabelo num mesmo segmento de estilo, disse que a estação é da irmã dele. Muito prazer Larrissa !! 

Esperar o trem foi tranquilo e tivemos a sorte de pegar um vagão relativamente vazio, já que alguns dos passageiros que tentavam entrar com duas ou três caixas de bananas e mais muita bagagem foram impedidos e deixados para trás. O azar é que em determinado ponto o trem parou, mas não apenas para recolher passageiros de outra estação, o trem parou para a entrada de um batalhão do exército grego. Daí pra frente foi uma confusão só, ninguém mais conseguiu dormir enquanto soldados gregos passavam de um lado para outro se apoiando nos bancos e conversando. Era mala por cima de mala, soldado por cima de mala, mala por cima de soldado, tamanha confusão e bagunça que só nós sabemos quão irritante foi, e pra finalizar acho que não tomavam banho havia dias. Sem problemas, apesar de tudo la estava ela. Pairando observadora por cima de nossas cabeças e dando a cor dos nossos corações ao ambiente. A bandeira do Brasil que desde então carrego em minhas costas flutuava sobre brasões de armas e soldados gregos imponente. Mostrando que onde quer que estejamos, carregamos nossa pátria conosco com orgulho, e no passar em vielas e restaurantes comuns cá pela Europa e ouvir sussuros do nome de nosso país, sabemos do respeito que representamos.

Thessalanique foi vivida em um dia. Apenas turistas cansados andando pelas ruas, mas ainda assim conhecemos o suficiente antes de pegar o avião que nos trouxe para Bruxelas.

Momento de utilidade pública. Sim estamos muito bem. Nossa viagem chegará ao final assim que saírmos daqui da Bélgica depois de amanhã e parte de nós termina suas aventuras recentes na Europa muito logo. Ontem a noite, tentando dormir no aeroporto de Brussels antes de vir hoje pela manhã para Brugges me peguei pensando que como em muitas ocasiões conheci pessoas e viví histórias com essas mesmas que ficarão pra todo sempre comigo, mas infelizmente não tardará o dia em que deixaremos de ser companheiros para ser apenas meros conhecidos com lembranças comuns, mas vagas.

Agradeço desde já a presença de todos aqueles que fazem parte das vidas de meus companheiros de viagem e digo que escrever só é um prazer porquê sei que algumas pessoas realmente se importam em ler nossos pensamentos. 

Estamos neste exatmo momento em Brugges, Bélgica, uma pequena cidade medieval. Linda demais em sua arquitetura e com pequenos detalhes como os canais similares aos de Venice na Itália para ornamentar ainda mais nossa visita. Assim que possível as fotos estarão aqui.

Um beijo a todos.

Saudades....

P

Vaticano.

O País misterioso da Igreja Católica. Lar dos papas, rico ao extremo e muito bonito pra se fazer justiça. 

Desde já deixo dito que não, não sou católico, mas a beleza do Vaticano, e os ares do lugar realmente nos trazem uma certa paz. Estar dentro do museu que homenageia João Paulo II foi bastante revelador. Ver fotos de alguém conhecido no mundo todo como um líder influente andando de caiaque ou esquiando quando mais novo nos faz pensar muito e ter uma sensação estranha. Prova que independente de raça, cor, tamanho ou beleza... todos somos capazes de alcançar o topo.

Sem devaneios agora deixo fotos do Vaticano; Basílica de São Pedro, pertences pessoais de João Paulo II e fotos proibidas das tumbas dos antigos papas.

Roma.

Cá estamos nós caros leitores. Após quatorze dias de viagem começamos a nos sentir cansados. O corpo já não sofre mais com nada, afinal temos caminhado o dia todo por alguns dias, mas quando paramos e lhe damos tempo para pensar sobre sí mesmo, nossos músculos retornam com respostas lentas e fracas. Seria inviável se não valesse tanto a pena, mas os cenários por onde temos passado, onde tudo aconteceu e onde tantos sonham em estar nos impulsionam a continuar.

Roma é uma capital charmosa. Repleta de monumentos e constuções de arquitetura incontestável faz com que realmente vejamos a diferença  com a capital que conhecemos no oriente. São centenas de milhares de vielas, mas desta vez bem cuidadas e bem servidas de restaurantes, bares, lojas e sorveterias. O povo é incontestávelmente o mais bonito visto na Europa até então e a cidade em sí tem sido o grande trunfo da viagem. Estar em meio ao Coliseu e imaginar milhares de jogos, batalhas e peças que lá aconteceram, perante os olhares de imperadores e grandes monarcas é bastante palpável.

Como de praxe quero dizer que estamos todos muito bem. Que a viagem está sendo linda e um grande aprendizado. Fiquem tranquilos todos aqueles que me seguem e nesse caso por consequência todos meus companheiros de viagem. Hoje visitamos o Vaticano, post promete muitas boas fotos e imagens incríveis da Basílica de São Pedro, Pertences pessoais do papa João Paulo II e até fotos proibidas de dentro das tumbas onde estão sepultados os antigos papas. Devo fazer tudo amanhã se o tempo permitir.

Amanhã seguiremos em direção á Grécia. É um lugar particularmente muito desejado pois sempre tive muita vontade de conhecer. Se tudo der certo conheceremos a tão famosa Athenas já que nosso vôo não e direto pra lá. E depois da Grécia estaremos a caminho de Bruxelas na Bélgica e enfim Dublin. Por mais confuso que possa parecer, conhecer o mundo é cansativo ao extremo e realmente temos sentido falta do velho e bom Little Hell.

Beijos a todos.

Queria você comigo... P

Um mundo diferente.

Se alguêm já lhe disse que o oriente é distinto e você não acreditou, erro. Passamos 3 dias em um mundo desconhecido. Foram vários momentos de choque pra todos, constrangimento, indignação e até raiva notados facilmente durante as primeiras horas, mas depois tudo foi fazendo sentido. Marrakesh, Marrocos, foi nosso destino depois de Paris e uma escala em Madrid. O povo é realmente muito pobre, amam a arte de negociar e vivem do turismo praticamente. Al Medina é onde ficamos, uma espécie de bairro central detentor de uma grande praça onde todo o show acontece. Podemos encontrar milhares de vendedores ambulantes, encantadores de cobras que conseguem fazer as tão famosas Najas se mexerem ao som de suas flautas, sendo que cobras são surdas, adestradores de macacos e muito mais. O centro é um lugar tenso. Cerca de 4 ou 5 garçons de restaurantes diferentes nos abordavam ao mesmo tempo, e a todo tempo alguém passava desconfortavelmente próximo aos nossos ouvidos oferecendo-nos ilícitos diversos.

Fora o baque, é uma cultura muito interessante. A forma como se vestem, a meneira com que falam e respeitam uns aos outros. Tudo muito diferente dos nossos custumes. Infelizmente as fotos são poucas e não muito objetivas pois queriam cobrar até pelas fotos, mas dá pra se ter uma idéia...

Hostel

Quando lia nos blogs eu relevava, mas depois de provar o suco natural da praça de Marrakesh eu posso afirmar que é o melhor suco de laranja que tomei na vida. E é very cheap se pensarmos que custa só 0,50 de Euro. Aproveitem pra tomar muitos e negociem o preço pra comprar garrafas e levar pro hostel. A barraquinha 35 e a melhor opção.

Felizmente os Hostel nos trazem oportunidades de conhecer pessoas de lugares e culturas diferentes do nosso cotidiano, mas infelizmente sendo Hostels sabemos que são só viajantes que se cruzam por mais que se crie um laço de amizade.

Beijos Srta. Pri Suemi  Ueno... saudadees de vc  !

28 vezes. 

Aviso-lhes que chegamos a Roma. Todos estamos bem, cansados, mas bem. Qualquer novidade e eu posto aqui correndinho. 

Beijos a todos ! 

Paris - France

Tão famosa e desejada cidade luz. Terra de artistas e de artes. Lar da Gioconda que se esconde sobre a solidêz sutilmente gigante do Louvre, do pomposo Arco do Triunfo, da tumba mais do que rica de Napoleão Bonaparte e da imponente e inspiradora Torre Eiffel.

Ao chegarmos no Hostel ja tivemos algumas complicações. Nossa chave não se encontrava no cofre e portanto não tínhamos um quarto. Coincidentemente haviam duas chaves que correspondiam exatamente ao que teríamos reservado e foi para esses quartos que fomos. Pela manhã descobrimos que haviamos pego o quarto de outras pessoas e que nosso check-in estava marcado só para aquele dia e não para a noite interior. Felizmente tudo deu certo, pagamos o pernoite sobressalente e permanecemos em nossos quartos que por ventura eram melhores do que esperávamos já que o hostel não tinha mais os de nossa reserva.

Ao sair para a cidade começaram as surpresas. Paris é realmente uma cidade cara, o povo não é tão amistoso como gostaríamos que fosse, mas de qualquer forma a cidade em sí é linda. Estar lá onde tantos já sonharam e ainda sonham estar é uma conquista sem tamanho. Fomos tomados por uma emoção distinta, mas igual. Os monumentos são antigos, e parece que levam consigo a sabedoria de tantos anos já passados. Tive a sensação de que não só nós admirávamos a torre, mas ela mesma nos observava como somos.

Sem mais delongas tivemos uma estadia boa e ruim as vezes. Algumas surpresas desagradaveis, felizmente nenhuma propriamente comigo, mas espero que no final tudo dê certo.

Museu do Louvre.(O Código Da`Vinci.)

Monalisa.

Esfinge.

Eiffel.

Arco do Tiunfo.

Tumba de Napoleão Bonaparte.

Notre Dame.

Um aviso a todos os leitores, pais, mães, amigos, irmãos e irmãs, namorados e namoradas e todos mais. Estamos bem. Chegamos hoje cedo a Marrakesh - Marrocos e demos algumas voltas por aqui. Tomamos o famoso suco natural de laranja que custa cerca de 40 centavos e é realmente uma delícia. Assim que tirármos umas fotos faço a postagem para que conheçam um pouco mais deste lugar tão exótico.

Saudades de todos.

DaShow !